Desafios e Lições da Pandemia da Covid-19 para a Vigilância em Saúde no Brasil: Reflexões sobre Tecnologias, Modelos e Organização de Sistemas (em livre tradução)
Claudio Maierovitch Pessanha Henriques
Noely Fabiana Oliveira de Moura
Priscila Bochi de Souza
Pesquisadores do Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde (Nevs) da Fiocruz Brasília
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Sérgio de Andrade Nishioka
Médico infectologista e Doutor em Epidemiologia
Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde (Nevs) da Fiocruz Brasília
O artigo discute o aumento significativo de casos de febre do Oropouche no Brasil, especialmente fora da região Amazônica, onde a doença era mais comum. Essa expansão geográfica da doença está relacionada a diversos fatores, entre eles, melhoria no diagnóstico pois a descentralização dos testes laboratoriais permitiu identificar mais casos, inclusive fatais. Com o aumento da mobilidade humana, o contato entre áreas silvestres e urbanas, impulsionado por fatores como o desmatamento e o aquecimento global, facilitaram a disseminação do vírus e uma nova variante do vírus, mais contagiosa e capaz de escapar do sistema imunológico, pode estar contribuindo para o aumento dos casos. Um ponto abordado no artigo é a transmissão vertical do vírus Oropouche, ou seja, da mãe para o feto. Foram documentados casos de microcefalia e outras malformações congênitas associadas à infecção por Oropouche durante a gestação. Essa descoberta gerou preocupação e levou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos a emitir alertas para gestantes que planejam viajar para áreas com transmissão do vírus.
Portanto, algumas conclusões podem ser observadas. 1- A febre do Oropouche representa uma ameaça crescente à saúde pública no Brasil. 2- A transmissão vertical do vírus pode causar graves consequências para o feto. 3- É fundamental adotar medidas de proteção individual contra picadas de insetos, especialmente para gestantes. 4- São necessárias mais pesquisas para entender melhor a transmissão vertical do vírus e desenvolver estratégias eficazes de prevenção e controle.
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Sérgio de Andrade Nishioka
Médico infectologista e Doutor em Epidemiologia
Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde (Nevs) da Fiocruz Brasília
Este é um artigo sobre a vacina ButanVac Covid-19. Ele discute o desenvolvimento e os ensaios clínicos da vacina. Em agosto de 2024, o Instituto Butantan anunciou que a vacina não havia atingido seu objetivo em um ensaio clínico de fase 2. Isso significa que a vacina não foi tão eficaz quanto a vacina Pfizer, que foi usada como controle no ensaio. O Instituto Butantan parou de desenvolver a vacina.
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