Instaurado Comitê de Monitoramento do Acolher+

Fiocruz Brasília 5 de julho de 2024


Heloisa Caixeta / CTIS

 

Na última sexta-feira (28/6), no Rio de Janeiro, foi realizada a instauração do Comitê de Monitoramento do Programa Nacional de Fortalecimento das Casas de Acolhimento LGBTQIA+, o Acolher+. O projeto é desenvolvido pela Fiocruz Brasília, por meio do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS), em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queers, intersexos, assexuais e outras).

 

A cerimônia, que ocorreu durante o 5º Festival Be YourSelf, com o tema “O Brasil é terra Indígena, Preta e LGBTQIAPN+”, contou com a presença do coordenador do CTIS, Wagner Martins; o psicólogo e pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Nilo Ferreira; o assessor técnico do gabinete da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Emerson Pessoa; e a presidente da Rede de Casas de Acolhimento LGBTQIA+, Indianarae Siqueira, entre outras autoridades.

 

“Ter uma Secretaria que cuida da comunidade LGBTQIA+ é um avanço, uma conquista. Esta é uma potência que vocês têm. E nós temos que transformar essa Rede, esse processo todo que estamos vivendo, em uma política pública. As pessoas LGBTQIA+ irão ocupar cada vez mais espaços de poder, porque é lá onde se decide e se movimenta o recurso para isso ou para aquilo. Nós vamos trabalhar para que essa ação se torne uma política de Estado”, afirmou Wagner Martins, na ocasião.

 

A responsabilidade do Comitê é acompanhar, monitorar e apoiar a articulação e implementação do Acolher+, por meio de colaboração técnica a programas, planos, projetos e ações, assegurando sua efetividade na proteção, promoção e defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade ou risco social. O Acolher+ foi criado para fortalecer casas de acolhimento que atendem a pessoas LGBTQIA+. O Programa garante o repasse de R$ 1,4 milhão para o projeto, que irá beneficiar 12 instituições selecionadas, localizadas nos estados de Amazonas, Maranhão, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal.