O uso do cigarro eletrônico aumenta o risco de tabagismo entre os jovens? Os derivados da planta Cannabis sativa ajudam a reduzir episódios de epilepsia entre crianças e adolescentes? A liberação no meio ambiente de mosquitos transgênicos Aedes aegypti ajuda no controle das arboviroses (dengue, zika etc.)? Estes são alguns exemplos das perguntas norteadoras de pesquisas dos alunos do Curso de Aperfeiçoamento em Avaliação de Tecnologias em Saúde na Regulação Sanitária, realizado pela Escola Fiocruz de Governo (EFG), localizada na Fiocruz Brasília. Os trabalhos finais foram apresentados nesta quarta-feira (7/2).
O curso integra o projeto de cooperação Fiocruz e Anvisa denominado “Ações de Apoio à Governança regulatória de produtos sujeitos à Vigilância Sanitária”. Todos os trabalhos de conclusão do curso são pareceres técnico-científicos sobre temas de interesse da área de atuação de cada estudante.
Flávia Elias, coordenadora do curso e da Coordenação de Programas e Projetos da Fiocruz Brasília (CPP), observou que os estudos constituem revisão sistemática da literatura, estando prevista a devolutiva aos gestores de cada setor da Anvisa, além de disponibilizá-los na REBRATS – Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias de Saúde. Os trabalhos revisados devem ser entregues até o final de março. A turma é formada por 23 alunos da Bahia, Paraná, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além de servidores da Secretaria de Saúde do DF.
O curso de Avaliação de Tecnologias em Saúde na Regulação Sanitária passará a integrar o portfólio da EFG, com previsão, ainda, para ser oferecido na modalidade EAD (Educação à Distância).