Violência de gênero e ISTs são abordados em aula

Fiocruz Brasília 12 de dezembro de 2024


Juliana Chagas – Psat/Fiocruz Brasília

 

A Fiocruz Brasília, por meio do Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho (Psat), promoveu o último módulo do Curso Livre em Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho – Saúde das Mulheres e suas Interseccionalidades, no dia 7 de dezembro de 2024. Neste módulo, foram discutidos os cuidados com Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e a violência de gênero.

 

A primeira rodada do curso foi conduzida pela pedagoga e historiadora Camila Gomes, que apresentou dados sobre o aumento das ISTs em idosos e do HIV em jovens no Brasil. A reflexão sobre as causas desse aumento e suas consequências foi central na discussão. Por meio de diálogos com as participantes, buscou-se entender qual tem sido a fonte de informações, especialmente para os jovens. O objetivo foi capacitar as mulheres a se tornarem multiplicadoras de informações de qualidade em suas comunidades, contribuindo para a mudança gradual desses dados.

 

A fisioterapeuta Luiza Garcia também destacou a importância de compreender os dados sobre saúde. As educandas compartilharam relatos sobre gestação na adolescência e os cuidados com filhos e netos na puberdade. Dentro dessa temática, também se discutiu a violência de gênero e suas diversas formas, incluindo a compreensão dos dados sobre feminicídios.

 

No final da manhã, foi abordado o tema da saúde das mulheres em diferentes faixas etárias. As educandas compartilharam suas experiências, enriquecendo a discussão com relatos sobre menopausa, gestação, amamentação e maternagem.

 

Após a pausa para o almoço, iniciou-se a segunda rodada do curso. As atividades da tarde focaram no entendimento das ISTs, seus métodos de prevenção e atendimento. As educadoras Luiza Garcia e Francyslane Vitória detalharam as diferentes ISTs, seus sintomas, tratamentos, probabilidade de cura e formas de prevenção.

 

A atividade foi concluída com uma discussão sobre métodos contraceptivos, destacando quais protegem contra ISTs e estão disponíveis no SUS. As educandas participaram ativamente, questionando e debatendo sobre os cuidados com a saúde das mulheres, refletindo sobre como esses temas são influenciados pelo patriarcado e pelas políticas públicas do país.

 

O Curso Livre foi organizado em três módulos, sendo esse o último, que abordou a temática da “Vigilância em Saúde e Ambiente”. Esta formação fez parte do projeto “Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho na Saúde da Mulher e suas Interseccionalidades”. 

 

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