“Precisamos seguir criando oportunidades para que as meninas possam reconhecer a atividade científica como aquele caminho possível de construção da sua história profissional”. A afirmação foi feita pela diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, durante a live “Rompendo paradigmas desde a Educação Básica: Meninas e mulheres na ciência”, na tarde desta terça-feira (8/12). O evento faz parte da campanha mundial “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que, no Distrito Federal, é organizada pela Secretaria da Mulher com apoio da Secretaria de Educação. Clique aqui para assistir ao evento.
Fabiana apresentou a experiência da Fiocruz Brasília com a realização do evento “Mulheres e meninas na Fiocruz”, ocorrido em 11 de fevereiro de 2020 em comemoração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. Na ocasião, mais de 200 meninas entre 12 e 18 anos, estudantes de escolas públicas do Distrito Federal e entorno, passaram o dia na sede da unidade, onde participaram de oficinas e palestras sobre mulheres na ciência a partir da trajetória das pesquisadoras da Fiocruz e convidadas.
A diretora lembrou que a atividade científica tem que ser uma realidade para todas as meninas, para que reconheçam a ciência como atividade para todas elas. “É nosso dever, responsabilidade e compromisso seguir construindo uma história de cientistas mulheres, deixando um grande legado para nossas futuras cientistas”, concluiu.
Também participaram do evento online os professores da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) Alessandra Lisboa, Michelle Cotta e Carlos Alberto. Eles apresentaram experiências de inserção de meninas de escolas públicas do DF na ciência, como o projeto Conexão Científica de popularização da ciência e iniciação científica; o Meninas.comp, que fomenta a inclusão de meninas na computação; e a experiência das meninas olímpicas de Ceilândia, finalistas da Mostra Brasileira de Foguetes, e seu ingresso nos cursos de Engenharia da Universidade de Brasília (UnB).
As transmissões das lives seguem até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, e podem ser acessadas pelo canal da SEEDF no YouTube, o EducaDF.