A Fiocruz Brasília participou, nesta terça-feira (30), de oficina pedagógica da 11ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma/Fiocruz). Com o tema “A biotecnologia no âmbito escolar”, a atividade reuniu professores e coordenadores de colégios de cinco municípios do Ceará: Aiuaba, Arneiroz, Parambu, Quiterianópolis e Tauá.

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente é um projeto educativo da Fiocruz que estimula os alunos de escolas públicas e privadas de todo o Brasil a conhecer, pesquisar, investigar e aprender, enquanto realizam trabalhos para a melhoria das condições ambientais e de saúde no país. Os professores e estudantes podem inscrever trabalhos nas modalidades de produção audiovisual, projeto de ciências e produção de texto.

Para falar sobre a produção audiovisual, o designer gráfico Daniel Ledra, da Fiocruz Brasília, apresentou os elementos necessários para iniciar um vídeo: a definição do tema e do gênero. “O tema abordado precisa conversar com o tipo de filmagem e com o espectador para que tenha coesão e coerência. É o casamento da ideia inicial, da execução e a finalização”, explicou ao falar que o produto pode ser um documentário, reportagem, filmagem jornalística ou entrevista.

Daniel falou ainda sobre os tipos de planos que podem ser usados na captação de imagens: aberto, médio, americano, primeiro plano, detalhe, sequência inicial e de passagem. Ele deu dicas de elaboração de roteiro, de gravação de imagens e ferramentas de edição pelo celular, além de alertar sobre direitos autorais de músicas e direito de uso de imagem. Para o designer, uma produção audiovisual bem feita traz resultados: conecta pessoas ligadas ao conteúdo e ressignifica mudando conceitos e engajando para diferentes causas. Os mais de 45 professores que participaram da oficina puderam colocar a mão na massa montando um roteiro a partir de comerciais disponíveis em sites de vídeos.

Além de produção audiovisual, foram debatidos o conceito de biotecnologia, buscando desmistificar aspectos do dia a dia e fornecer possibilidades de aplicação no ambiente escolar. Divulgação científica nas escolas, conceito ampliado de saúde, questões ambientais, tecnologia e produção textual foram outros temas abordados nos dois dias de oficina pelo pesquisador da Fiocruz Ceará João Hermínio Martins; da jornalista da Fiocruz Paraná e coordenadora de Comunicação da Obsma/Fiocruz, Renata Fontoura; e da coordenadora nacional da Obsma/Fiocruz, Cristina Araripe.

O professor Siqueira Neto participou dos dois dias de oficina e destacou a importância do SUS para a sociedade e a atuação da Fundação na produção de vacinas, medicamentos e estudos científicos. Temas também destacados pela professora Yasmin Lira, que definiu a atividade como uma verdadeira aula. “Foi muito mais do que eu imaginava. Estou encantada! Foi fundamental conhecer mais sobre a Fiocruz, que defende e luta pela população e facilita o acesso das pessoas a medicamentos e vacinas, e sobre temas como saúde, meio ambiente, pesquisa e ciência. Percebi que ainda temos muito o que fazer pelos nossos alunos nas nossas salas de aula”, completou.

O evento foi realizado pela Regional Nordeste I da Obsma/Fiocruz, com apoio da Secretaria de Educação do Ceará, de forma híbrida, presencial e online. Para conhecer a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz, as modalidades de trabalhos aceitas e os projetos que se destacaram nos anos anteriores, clique aqui.