Alessandro Batista, Bianca Reis, Clarice Ramiro, Miguel de Oliveira e Suzi Aguiar – Museu da Vida / Casa de Oswaldo Cruz
Você sabe o que são as arboviroses? São doenças que você, certamente, já conhece por meio de outros nomes, como Dengue, Zika e Chikungunya. O que existe em comum entre elas é a transmissão de um vírus e a necessidade de um inseto como intermediário. No caso dessas arboviroses, é o Aedes aegypti que executa essa função. Preocupados em manter esse debate vivo durante a pandemia de Covid-19, os integrantes da “Pesquisa Científica e Tecnológica para Inovação em Educação e Comunicação para prevenção da Zika e doenças correlatas nos territórios” (*) utilizaram o aplicativo de mensagens WhatsApp para compartilhar conteúdo sobre o tema, fazendo com que ele chegue a um maior número de pessoas.
Para fazer isso acontecer, foi criada uma rede junto a parceiros da pesquisa, que colaboraram nos processos de elaboração do material e no seu compartilhamento. Contamos com profissionais da saúde, da educação, lideranças de movimentos sociais de Manguinhos, além da equipe da pesquisa. Em tempos de circulação de informações falsas, que confundem as pessoas, buscamos articular os saberes dos especialistas da Fiocruz e dos moradores de territórios socialmente vulnerabilizados, criando um material original para debater a questão da pesquisa – o enfrentamento às arboviroses.
Foram desenvolvidos quatorze cards sobre o tema das arboviroses e pequenos textos para os acompanharem. O material é semanalmente disparado via WhatsApp e postado nas redes sociais do Museu da Vida. Dessa forma, começamos em setembro e finalizaremos os envios em dezembro. A série de cards “O Aedes não faz quarentena” ressalta a importância de continuarmos sempre atentos aos cuidados com as arboviroses, visto que Dengue, Zika e Chikungunya permanecem presentes em nossas vidas, mesmo em meio ao cenário pandêmico em que vivemos.
O primeiro card recebeu o nome da série e buscou introduzir o significado do conceito “arboviroses”. No segundo card “Como os vírus chegam até você”, buscamos diferenciar as formas de transmissão da Covid-19 e das arboviroses, trazendo os cuidados que devemos ter nos dois casos. No terceiro compartilhamento, com o tema “Fake News fazem mal à saúde”, trouxemos o debate do perigo da utilização de medicamentos sem a prescrição médica ou comprovação científica sobre sua eficácia. O quarto card disparado, intitulado “Barrar o mosquito depende de todos”, discute a relevância de falarmos da mobilização e participação social no enfrentamento às arboviroses, não excluindo as responsabilidades do poder público nesse processo. O quinto card divulgado, denominado “É COVID ou arbovirose?”, sinaliza o quanto é importante buscar o diagnóstico correto e tratamento para essas doenças, sendo as unidades de saúde locais de referência.
Nós da equipe de pesquisa acreditamos que essa experiência é inovadora e pode gerar bons debates e reflexões sobre o tema das arboviroses. Gostou dessa ideia? Já tinha pensado nesse potencial das redes sociais? Compartilhe conosco suas impressões por meio do e-mail museudavida@fiocruz.br! Nesta matéria, falamos dos cinco cards iniciais da série “O Aedes não faz quarentena”, eles estão disponíveis abaixo para download e compartilhamento. Lembre-se de utilizar a hashtag #aedesnaofaz40ena.
Card 1 | Clique no link a seguir para acessar a audiodescrição
Card 2 | Clique no link a seguir para acessar a audiodescrição
Card 3 | Clique no link a seguir para acessar a audiodescrição
Card 4 | Clique no link a seguir para acessar a audiodescrição
Card 5 | Clique no link a seguir para acessar a audiodescrição
Voltamos em breve com mais cards para vocês!
(*) A pesquisa conta com a coordenação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e é realizada por meio de parceria entre diferentes unidades e setores da Fiocruz: a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), a Fiocruz Brasília, o Museu da Vida, o Canal Saúde e o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS/Fiocruz), vinculado à Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS). O campo de atuação da pesquisa inclui o bairro de Manguinhos (Rio de Janeiro-RJ), os municípios de Maricá (RJ) e Paraty (RJ) e a região administrativa de Ceilândia (DF).