Nathállia Gameiro
Atividades desenvolvidas no mês de outubro tiveram como objetivo valorizar e reconhecer o trabalho dos que dedicam seus dias em prol da instituição, da saúde e da ciência do país
No dia 25 de outubro, a Fiocruz Brasília comemorou 43 anos. Para celebrar esta data, foram realizadas diversas atividades na instituição, uma delas contou com a presença da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, na última quarta-feira, 30 de outubro. Nísia destacou a importância da instituição e das pesquisas e trabalhos realizados na capital federal, no Congresso Nacional e em territórios de outros estados. Confira o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=zDNyudBKBlc
A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, destacou os eventos realizados no mês de outubro como o I Symposium Using Qualitative Evidence to Inform Decisions in the SDG Era: New Frontiers and Innovations – Simpósio Internacional sobre Uso de Evidências Qualitativas para Decisões Informadas na Era dos ODS: novas fronteiras e inovações; a Feira de Soluções para a Saúde realizada em Fortaleza (Ceará), que mostrou como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável se tornam realidade no território. Damásio destacou também a participação da Fiocruz em audiências na Câmara dos Deputados, o lançamento do livro “Mamãe, quando você vai sarar?”, da servidora da Fiocruz Brasília, Dulce Ferraz, que aborda o tratamento contra o câncer a partir do olhar de sua filha de seis anos; e o evento Filhos da Ciência, que reuniu crianças, filhos e netos dos colaboradores da instituição, para mostrar um pouco do trabalho desenvolvido, estimulando os pequenos a pensar e estudar ciência. Confira as fotos aqui. Outros destaques foram os Cafezinhos com a Diretora, espaços de escuta da direção com os setores da Fiocruz Brasília e a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
“São momentos de celebração e afirmação do papel da Fiocruz no cenário nacional. Seguimos com o nosso compromisso institucional e a agenda da instituição no reconhecimento do que construímos efetivamente”, destacou.
O evento também contou com a presença da pesquisadora da ENSP/Fiocruz, Maria Helena Mendonça, que abordou o histórico da Atenção Primária em Saúde no Brasil e o contexto em que se encontra, elencando as restrições financeiras, agravamentos de indicadores de saúde e aumento de mortes prematuras. Ela destacou o Programa Médicos pelo Brasil para prestação de serviços médicos em locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade e fomentar a formação de médicos especialistas em medicina de família e comunidade.
O representante da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade, Rodrigo Lima, lembrou dos atributos da APS e questionou se estão sendo atendidos. Para ele, a Estratégia Saúde da Família tem sofrido pressão cada vez maior da demanda espontânea e sua capacidade de planejar ações está limitada pela redução de agentes comunitários em saúde e do cadastramento e acompanhamento da população. “As salas de espera estão cada vez mais cheias. A demanda sobe e diminui o tempo disponível para agendamentos”, explicou. De acordo com ele, seriam necessários 60 mil agentes para atender 100% da população. Para ele, é necessário ter uma carteira de serviços e monitoramento e avaliação. Saiba mais
Teclado, violão, cajón, percussão e pandeiro. Esses foram alguns dos instrumentos musicais utilizados pela banda formada por trabalhadores de diferentes setores da instituição, para animar a festa do início ao fim. Confira as fotos
O coordenador das Ações de Prospecção da Fiocruz, Carlos Gadelha, esteve na instituição nesta semana, no dia 29 de outubro, para abordar as reflexões, desafios e proposições para a gestão, educação, ciência e tecnologia e inovação em saúde e ouvir os trabalhadores. Participaram da roda de conversa a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, o coordenador de Integração Estratégica, Wagner Martins, e pesquisadores e trabalhadores de diversas áreas da Fiocruz Brasília, que destacaram o que esperam para o futuro das instituições e as ações que devem ser feitas para o alcance dessas metas. Veja as fotos
A programação também contou com roda de conversa sobre filhos especiais com a psicopedagoga Norma Maria, que apresentou, nesta quinta-feira (31), o seu Projeto Marias, do Instituto Kevyn Johnson, que surgiu no Rio de Janeiro com o objetivo de disponibilizar informações para famílias que têm pessoas com deficiências ou necessidades especiais, buscando melhorias no acesso às áreas de educação e saúde, mercado de trabalho e outros aspectos de cidadania já garantidos por lei. Confira como foi a roda de conversa. As iniciativas tiveram como objetivo valorizar e reconhecer o trabalho dos que dedicam seus dias em prol da instituição, da saúde e da ciência do país.