A Fiocruz Brasília lamenta a morte de Rodrigo Corrêa-Oliveira. O pesquisador, que foi diretor da Fiocruz Minas (2009-2012) e vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz (2017-2023), faleceu na última sexta-feira (27/10), aos 67 anos. Atualmente, ocupava o cargo de assessor especial da Presidência da Fundação, dedicando-se à parceria com instituições chinesas.
Nascido em Belo Horizonte em 1956, Rodrigo Corrêa-Oliveira graduou-se em Biologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1980), concluindo o mestrado em Bioquímica e Imunologia pela mesma universidade e o doutorado em Imunologia, nos Estados Unidos, pela Johns Hopkins University (1985). No ano seguinte, ingressou por concurso público no Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas), tendo sido pesquisador titular e chefe do laboratório de Imunologia Celular e Molecular. Ao longo de sua trajetória científica, teve especial contribuição em estudos voltados para doença de Chagas, esquistossomose e leishmaniose.
Participava de comitês assessores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, como reconhecimento de suas atividades científicas, recebeu diversos títulos e honrarias ao longo da carreira, como Honra ao Mérito da Saúde do Estado de Minas Gerais, Medalha Carlos Chagas e Medalha da Sociedade Latino-Americana de Patologia, entre outros. Em 1996, foi nomeado membro da Câmara de Ciências Biológicas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e, em 1998, do Corpo de Assessores do CNPq na área de Imunologia.