O Hackathon é uma iniciativa da REBRATS e da EVIPNet Brasil e a expectativa é que os desafios e a produção tecnológica contribuam para a inserção de inovações no SUS
Programadores, designers, jornalistas, desenvolvedores e especialistas em gestão do conhecimento e informação em saúde estão reunidos, na Fiocruz Brasília, para participar de uma maratona de desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologia da informação para atendimentos de demandas específicas ou projetos livres, conhecida como Hackathon. Esta é a primeira maratona de Programação e Desenvolvimento para Gestão do Conhecimento em Saúde e a expectativa é que os desafios e a produção tecnológica contribuam para a inserção de inovações no Sistema Único da Saúde (SUS). O Hackathon é uma iniciativa da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (REBRATS) e da Rede para Políticas Informadas por Evidências (EVIPNet Brasil) e faz parte da programação do Seminário Internacional: Evidências Cientificas para a tomada de Decisões em Políticas Públicas e Programas de Saúde, que está sendo realizado na Fiocruz Brasília, de quarta (27) até sexta-feira (29).
Para o coordenador de gestão do conhecimento, do Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos, do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS), Jorge Barreto, o Hackathon é uma grande oportunidade de experimentação e de aprendizagem. “Enxergamos esse momento como um marco no avanço de uso de dados abertos relacionados à pesquisa em saúde. A base de dados que está sendo utilizada é a Pesquisa Saúde, que existe há 10 anos e possui 4.500 registros. Nós queremos tornar essas informações, que são públicas, utilizáveis por meio do desenvolvimento de soluções que possam ser visuais destinadas a dispositivos móveis e web”, explicou.
De acordo com o coordenador de Gestão e Integração Estratégica (CGIE), da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, a base de dados utilizada no Hackathon tem informações importantíssimas para a orientação da ciência em saúde. “A nossa expectativa é que esses técnicos, que atuam na área da saúde, consigam desenvolver alguma aplicação a partir dessa base de dados. Queremos disponibilizar esses dados para a sociedade de uma forma que ela acesse e crie soluções de informação adequadas a sua necessidade”, afirmou.
Os 30 participantes do Hackathon foram dividos em grupos e na sexta-feita (29) apresentarão um produto ou projeto como resultado da maratona. O técnico da Coordenação de Gestão de Tecnologia da Informação (CGTI), da Fiocruz, Pedro Erthal está participando de um Hackathon pela primeira vez e pretende desenvolver um projeto mobile. “A minha expectativa é a melhor possível e eu espero que saiam vários produtos e propostas interessantes. O meu grupo está trabalhando em um projeto de aplicativo para celular, mas ainda estamos estudando a base de dados para, então, definirmos o tema”, disse.