Fernanda Marques e Mariella Oliveira-Costa (Ascom/Fiocruz Brasília)
A Fiocruz vai começar o ano de 2025 com o Programa de Gestão e Desempenho (PGD) implementado em todas as suas unidades. Na última segunda-feira, 23 de setembro, os servidores da Fiocruz Brasília puderam conhecer mais sobre esta iniciativa do governo federal que propõe o detalhamento de metas, prazos e entregas adequadas para cada trabalhador.
Na ocasião, o chefe do Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Fiocruz, Nelson Passagem, apresentou o status da implantação do PGD nas diferentes unidades da Fundação. Até o momento, 917 servidores já fizeram a adesão, sendo 58% para teletrabalho parcial; 26% trabalho presencial; 15% teletrabalho integral; e 1% teletrabalho integral no exterior. Atualmente, 16 unidades da Fiocruz já publicaram o ato normativo que instrui a implementação deste novo modelo de gestão e outras sete estão em discussão interna para implementação. A expectativa é que, até o final do ano, todos os setores regulamentem o Programa. “Um dos principais equívocos está em relacionar o PGD apenas a trabalho remoto, quando, na verdade, ele engloba a modalidade de trabalho presencial e teletrabalho parcial”, ressaltou.
De fato, o PGD inclui tanto os trabalhadores em regime presencial, com toda a jornada de trabalho em local determinado pela Fiocruz, bem como o teletrabalho parcial, cuja jornada ocorre parte em local a critério do trabalhador e parte em local determinado pela Fiocruz, e o teletrabalho integral, com jornada em local a critério do trabalhador.
Em maio deste ano, a Fiocruz Brasília publicou portaria sobre o PGD 42/2024 e entrará agora na fase de elaboração do plano de entregas, seguida de seleção dos trabalhadores participantes, pactuação dos planos de trabalho individuais e assinatura do Termo de Ciência e Compromisso. A partir da execução do PGD, está previsto constante monitoramento e avaliação do trabalho. Serão, no total, quatro áreas de execução do PGD na Fiocruz Brasília, cada uma delas sob a responsabilidade de uma servidora diferente: Direção (Fabiana Damásio), Coordenação de Programas e Projetos (Denise Oliveira e Silva), Escola de Governo Fiocruz-Brasília (Luciana Sepúlveda) e Coordenação de Gestão (Juliana Bezerra).
A diretora executiva adjunta da Fiocruz, Priscilla Ferraz, que já aderiu ao PGD na modalidade presencial, ressaltou como o Programa auxilia na articulação entre as atividades individuais e as entregas coletivas da instituição. A coordenadora do Segest, Kátia Zeredo, apresentou que a mensuração de resultados não se dará especificamente com os trabalhadores que optarem pela modalidade de teletrabalho parcial ou total e lembrou que a adesão ao PGD não é obrigatória. Finalizado o prazo para adesão ao PGD, os trabalhadores que não aderirem ao PGD ficarão sujeitos às tradicionais modalidades de prestação de contas de seu trabalho aos órgãos de controle do governo federal, tais como o ponto eletrônico e controle de frequência – estas ações serão instruídas pela Fiocruz após a finalização da implementação do PGD.
A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, participou da atividade e ressaltou o cuidado com a saúde do trabalhador na implementação do PGD, pois a Fiocruz foi pioneira em trazer o tema para discussão no governo federal e auxiliar na inclusão dos afastamentos e licenças por acidente de trabalho, mesmo para os trabalhadores que não adotarem o modelo de trabalho presencial. A reunião de atualização sobre o PGD foi organizada pela Coordenação de Gestão da Fiocruz Brasília, por meio do Serviço de Gestão do Trabalho (Segest).
Clique aqui para ler a portaria da Fiocruz que estabelece os procedimentos gerais do PGD.
Acesse neste link o álbum de fotos da atividade.
Um dia com foco na gestão
No mesmo dia, 23 de setembro, à tarde, a Fiocruz Brasília recebeu também a oficina “Mão na Massa”, fruto de uma parceria com a equipe do LA-BORA! gov, laboratório de gestão inovadora no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Demandas de capacitação recebidas pelo Serviço de Gestão do Trabalho (Segest) da Fiocruz Brasília motivaram a realização da atividade, que reuniu lideranças da unidade com foco na gestão de pessoas e equipes. “Esta atividade integra um conjunto de ações para fortalecer nossa gestão. É um momento dedicado a reflexões sobre nossas estratégias de trabalho, convivência e boas práticas. É uma oportunidade, inclusive, de encarar os conflitos, lacunas e desafios, de modo que possamos superá-los e seguir avançando no desenvolvimento institucional”, disse a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio.
A diretora executiva adjunta da Fiocruz, Priscila Ferraz, lembrou que a instituição é complexa e singular, com várias demandas e especificidades, e que a gestão está nos bastidores de todas as entregas, embora, às vezes, seja invisibilizada. “A gestão é uma espécie de locomotiva que faz a instituição avançar em todas as frentes”, afirmou. Referindo-se à gestão de equipes, destacou a importância de fomentar diferentes estratégias. “Uma equipe é uma potência coletiva e precisamos estar preparados para valorizar o melhor de cada pessoa”, concluiu.
A oficina incluiu momentos expositivos, com apresentação de conteúdos instigantes e ferramentas úteis para o dia a dia do trabalho, além de dinâmicas em grupo que demonstraram a importância de um cultura institucional participativa; aberta à escuta atenta; flexível, mas com prioridades bem definidas e pactuadas, e sem perda de tempo; engajamento de todos os envolvidos nos projetos; e feedback objetivo para os trabalhadores, tanto elogios quanto críticas.
Confira aqui as fotos do encontro.
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