Aprender com as diferenças, desenvolver e apoiar pessoas. Esta é a proposta de uma novidade que será implementada na Fiocruz Brasília a partir de importante conquista da Coordenação de Gestão. A equipe foi contemplada no Edital Inova Gestão, e vai propor as bases para um projeto-piloto para Times Volantes e Free-las na instituição.
Este modelo de trabalho foi criado em 2020 pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI), por meio do La-Bora!gov, e já recebeu diferentes prêmios internacionais. A ideia dos Times Volantes e Free-las simplifica e escala as possibilidades de trabalho para servidores, oxigena ideias no serviço público e aumenta a diversidade das equipes e instituições.
Para se ter uma ideia, as pessoas de um Time Volante são servidores públicos que mantêm sua lotação e exercício no órgão de origem, mas trabalham em projetos específicos com outro órgão, simplificando as possibilidades de trabalho, além de alocar competências por necessidade da administração pública e do interesse do servidor, gerando mais engajamento e produtividade. Já os Free-Las atuam de forma pontual a partir de um cadastro, e podem ser convidados para um determinado projeto ou serviço, conforme suas competências e seus interesses. O projeto aprovado no edital englobará não só servidores, mas qualquer trabalhador da Fiocruz Brasília, ampliando as possibilidades de intercâmbio entre os profissionais e equipes.
A coordenadora de gestão na Fiocruz Brasília e autora do projeto vencedor do edital, Juliana Bezerra, ressalta que, de modo geral, a demanda de trabalho não é linear no tempo para todas as equipes e pessoas e, nos momentos de alta demanda, surgem pedidos de contratação de mais pessoas. Então, ela já estava alocando algumas pessoas para atuarem em outras equipes/atividades dentro da Coordenação de Gestão, ajudando quem estava mais sobrecarregado, de acordo com o interesse e a habilidade de cada um. “Em uma perspectiva mais ampla, a Fiocruz pode se beneficiar desse tipo de modalidade de trabalho. E os times Freela e Volante vieram para formalizar esse tipo de prática. Além disso, esse tipo de arranjo permite que a pessoa continue em sua equipe original, mas que possa realizar outras atividades em áreas diferentes, podendo influenciar em seu engajamento e, consequentemente, na geração de mais valor público”, ressaltou a gestora, que é aluna de doutorado profissional em Políticas Públicas na Escola Nacional de Administração Pública, e tem como tema de pesquisa o engajamento no trabalho.
O projeto-piloto será implementado ao longo de 2025 e a expectativa é que, no futuro, possa abranger toda a Fiocruz. O Edital Inova Gestão recebeu 98 propostas de diferentes unidades da Fiocruz e 28 foram aprovadas. Saiba mais sobre esta iniciativa do MGI que inspirou o projeto a ser implementado na Fiocruz Brasília, neste link.
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