O objetivo é contribuir para um melhor planejamento das ações no caso de emergências em saúde pública
Fernanda Marques
Você tem até o dia 30 de agosto para participar da pesquisa “Impacto Social do Confinamento pelo Surto de Coronavírus Covid-19 na América Latina – Brasil”, estudo internacional com coordenação, no Brasil, da Fiocruz Brasília. Para participar, basta residir no Brasil, ter mais de 18 anos e responder ao questionário on-line disponível em bit.ly/impacto_confinamento_brasil. O preenchimento do formulário leva menos de 15 minutos. Estão convidadas a responder ao questionário tanto as pessoas que fizeram ou ainda estão fazendo o isolamento social como aquelas que não fizeram. A participação é voluntária e não é necessário se identificar. O objetivo é levantar informações para conhecer o contexto social vivido pela população brasileira em relação ao confinamento por Covid-19, de modo a contribuir para o planejamento e a melhoria das ações no caso de emergências em saúde pública.
De 20 de junho a 31 de julho, cerca de 6 mil pessoas já haviam respondido ao questionário, principalmente mulheres (76,7%). A pesquisa já contou com a participação de pessoas de todos os estados brasileiros, a maioria do Rio de Janeiro (27,6%) e de São Paulo (17,2%), além do Distrito Federal (16,5%). “Ainda estamos em fase de coleta de dados. É importante que o maior número possível de pessoas e pessoas com diferentes perfis (de escolaridade, renda etc.) participem para que possamos conhecer a situação em que as populações têm vivido o confinamento e, consequentemente, estimar os impactos sociais causados por esse confinamento por Covid-19”, afirma a pesquisadora Jakeline Barbosa, à frente da pesquisa no Brasil. Nesta reta final da coleta de dados, busca-se aumentar a participação, sobretudo, nas regiões Norte e Sul, que, até o momento, registraram 3,4% e 9,4% dos questionários respondidos, respectivamente.
O estudo vai avaliar e comparar o impacto social durante e após o período de confinamento por Covid-19 nas populações residentes no Brasil, Chile, Equador, Espanha e México. A pesquisa busca investigar o impacto na psicologia e na economia. Os objetivos específicos incluem avaliar a percepção de risco e sintomas de ansiedade e depressão, e conhecer experiências de convivência, mudanças de comportamento e situações de trabalho. A divulgação dos primeiros resultados está prevista para setembro deste ano.
No Brasil, o projeto é conduzido pela Fiocruz Brasília, por meio do Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde (NEVS) e do Núcleo de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Nusmad), e pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia). Além da Fiocruz, o projeto internacional inclui a Escola de Saúde Pública da Universidade do Chile, o Instituto de Saúde Pública da Universidade Católica do Equador, o Instituto Nacional de Saúde Pública do México e a Escola de Saúde Pública do México, com coordenação geral do Instituto Universitário de Atenção Primária IDIAPJGol da Espanha.
Para responder ao questionário da pesquisa, acesse bit.ly/impacto_confinamento_brasil. O prazo de resposta vai até 30 de agosto. Participe!
Para outas informações sobre o projeto, clique aqui.