A campanha Se Liga no Corona, da Fiocruz, por meio da Coordenação de Cooperação Social, do Canal Saúde e da Fiocruz Brasília, está organizando uma Oficina de Trocas com comunicadores populares com o objetivo de fortalecer parcerias para o enfrentamento à Covid-19 e suas consequências. O formato da Oficina ainda não está definido. Antes, a gente gostaria de ouvir você, comunicador popular: quais os seus principais temas de interesse? Quais as suas maiores demandas neste momento? Para a construção da Oficina, solicitamos que, por favor, responda a um breve formulário: bit.ly/dialogofiocompop. O preenchimento leva 5 minutos e visa à realização de uma Oficina colaborativa.
A comunicação é uma área estratégica para o enfrentamento à Covid-19 e, ao mesmo tempo, repleta de desafios. A campanha Se Liga no Corona entende que, cada vez mais, é preciso unir esforços para levar informações qualificadas e conversar sobre vigilância, prevenção e promoção da saúde, em tempos de pandemia, com os mais variados públicos. Por mais abrangente que seja, nenhum projeto de comunicação institucional, sozinho, consegue dialogar com tantos e tão diversos públicos. Os parceiros são fundamentais e, entre eles, destacam-se os comunicadores populares, que, integrados às comunidades onde atuam, conhecem bem as realidades locais dos diferentes territórios, suas necessidades e demandas.
“O enfrentamento da pandemia de Covid-19 tem demonstrado a importância do campo da comunicação em saúde, em especial a comunicação com as populações mais vulnerabilizadas, às quais, historicamente, tem sido imposta uma invisibilidade comunicacional, notadamente no campo da ciência e da saúde. No atual contexto, em que se acentuam os impactos da pandemia sobre os grupos mais vulnerabilizados, fica evidente a necessidade de fortalecer dois direitos fundamentais e indissociáveis: o direito à saúde e o direito à comunicação. E, nessa luta, os comunicadores populares exercem papel central não apenas na difusão de informações, mas, principalmente, no engajamento e mobilização social”, afirma o coordenador da Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília, Wagner Vasconcelos.
A Política de Comunicação da Fiocruz, publicada no final de 2016, já reforçava a importância dos mecanismos de participação popular, embora reconhecesse as próprias dificuldades institucionais para implementá-los. Promover a comunicação pública da ciência é uma prioridade para a instituição, especialmente neste momento, em que se intensificam a produção, a circulação e a disputa de narrativas e discursos sobre as vacinas. “Com a Oficina de Trocas, buscamos fortalecer a relação da Fiocruz com uma rede de comunicadores populares, na perspectiva de que temos muito a compartilhar e aprender com eles, reforçando o intercâmbio entre iniciativas de comunicação popular e a instituição”, destaca a jornalista Marcia Correa e Castro, da Superintendência do Canal Saúde. “A Oficina de Trocas se soma a uma série de outras ações colaborativas e dialógicas que temos desenvolvimento no âmbito da campanha Se Liga no Corona desde o início da pandemia”, completa a coordenadora da campanha e assessora de comunicação da Cooperação Social da Fiocruz, Luiza Gomes.
Não deixe de preencher e divulgar o formulário: bit.ly/dialogofiocompop (até 19 de maio)